BRUNA
Sinto que o sol que se esconde por detrás das chuvas
Faz-me esperar pelo meu dia belo
Que não seja tardio e me traga rugas.
Traduzo as cores que a minha mente vê num sonho cru
Na minha pele, nos meus cabelos, nas minhas roupas.
Vestes que são muitas e ao mesmo tempo poucas
Deixo voar num vazio de muitas coisas, completas de um tudo que o nada preenche o nu.
Continuo a andar, nadar, deixar o corpo na sua inércia seguir
Quero sempre me mover, quero ir
Acompanha apanhada empenhada e nunca só
Junto comigo mesma em par.
Das perdas e das pedras acho e junto
Cimento e rejunto
Ideias meias que calço meus pés do frio que sinto do incompleto
Meu caminho é curvo num mundo reto
Na sua rota em brumas
Nuvens suspensas em “Dreamings” Brunas...
Manoel Pacífico
" Muito obrigada ,meu parceiro de devaneios... adoro ,nossos papos malucos "
Existe muito mais produtividade na sandice de nossos papos do que na sanidade de muita gente.
ResponderExcluirbjs