quarta-feira

Devo me lembrar

FALEMOS DA INTIMIDADE


Sem remediar...
Começa assim: ambos são metade de uma “coisa” só.
Se sentem juntos mesmo em fronteiras diferentes.
Nada fixo nem pré- determinado, mas é tão certo quanto dizer que a baleia é um mamífero marinho.
Das brigas pode-se dizer que são disfarçadamente cômicas. Piadas internas vem a tona a todo momento.


Intimidade trata-se não do beijo, mas sim das risadas que ninguém entende a não ser as duas metades. Não do abraço quente, e sim das consequências que esse abraço causa.
Trata-se do querer estar junto mesmo estando junto. De sugerir uma segunda lua de mel quando já se fez todas as propostas que se tem que fazer para a pessoa amada.
Intimidade não é saber o que a outra metade vai dizer, é ouvir tudo como se fosse a primeira vez.
É elogiar aquele mesmo moletom.
Intimidade é ter o que falar pra e da metade 24 horas.
Intimidade é permitir a intimidade.
Perder brincos, deitar junto, olhar nos olhos, o beijo duradouro, tudo isso é só um detalhe.


Intimidade é uma metade dar um riso pelos olhos e a outra gritar “aleluia”.

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