Encontro grilhões nos dedos enferrujados.
Queria dizer o quão idiota é a solidão.
A verdadeira solidão, em que nada nem ninguém a tua volta te preenche .
Onde o sonho já não sonhas, mas relembras.
Loucura esta de sentir o já sentido e não conseguir viver o presente.
Como reflexo de outrora, sonho acordado, esperando sonhar a dormir.
Durmo sem sonhar, e acordo esperando por sonhar novamente á noite.
Tolice esta de pensar que a solidão é algo passageiro.
Ingénuo fui em pensar que a semente não iria dar árvore.
Árvore forte e grande esta que semeei e não gosto do fruto que como.
Asfixio com o fruto da oliveira que semeei.
Solidão tóxica que me prende á vontade de evoluir, sem olhar para a terra.
O terreno que piso o chão que fertilizei a oliveira forte que me bloqueia a visão.
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