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sábado
Sem coral apenas minha voz.
Saudade não sei de quem ...
Tristeza não sei nem por que ..
Receio um dia esquecer
é que um dia eu te amei ...
Tudo se fez diferente , quando recolhi meus pedaços , botei os meus panos e trapos ...
Pra fugir e saber toda história de você. atendendo meu desejo de te querer .
Você se desfez como areia ao vento ...
E assim eu refiz meu caminho ,o choro troquei por um violão ,
E agora o que me resta ,é apenas minha voz ...sem coral ,apenas minha voz ...
domingo
Enquanto isso eu vou buscando ...
quinta-feira
Casal insano profano...e tentando...
Cena 1 -Liguei para ele ...
Sujeito desajeitado,sem querer tirou o telefone do gancho e nem percebeu que eu estava na linha ,quando percebi que ele pegou o telefone e discou alguns numeros ,fiquei atenta !
Ele sussurrava coisas como se estivesse decorando algo pra dizer ...e pude ouvir meu nome.
PS- -Alô.
PS- - Oi...é você está em casa ? Estou afim de sei lá , passar por ai.
Cena 2- Numa conversa rápida decidimos nos vermos.
Corri ,perfumei o pulso ,passei batom,prendi os cabelos e esperei ansiosa.
Cena 3- Então ele chegou.
Com um saco de batata frita na mão , (que boa idéia ) foi logo entrando...
Sujeito cabeludo, foi direto para minha sessão de discos....e ficou ali por horas falando sobre música enquanto eu na cama insinuava sutilmente meu corpo.
Finalmente olhou para mim ,sem muitas palavras ele só olhava ...
Vestia uma jaqueta de zipper, e parado na minha frente subia e descia repetitivamente ,até que eu o puxei e abri de vez !
Cena 4 -Fomos nos tocando e nos beijando sem dizer nada ...
E assim e assado naquele amasso,meu gato Hendrix ,puxou a cueca dele que na ponta dos pés estava pendurada,ele deu um pulo da cama ,talvez temendo um rato !
Cena 5 - Puxei-o com rispidez para junto de mim ,temendo que ele não voltasse nem pro ato ,nem ao próprio corpo .
Então voltemos a cena 4 ,entre beijos e amassos , tentando então concretizar o ato.
....O tempo passou e o sujeito cabeludo viajou , rodou o mundo,como eu queria de ter feito.
Nos falavamos sempre e por todos os meios possíveis , sempre riamos juntos.
Principalmente do fato de sua cueca ser roubada por um gato .
Em noites ,ela pensa nele .
Outras ele pensa nela.
Noites pensam ao mesmo tempo,mantendo assim uma relação quase sem querer...
segunda-feira
Do alto da sacada saquei ...( são só prozas, pensamentos )
Do alto da sacada saquei
Na sacada do meu sonho
É muito mais fácil pensar!
Na sacada do meu sonhoÉ muito difícil falar...
Sonhar, pensar, realizar
Pra que falar ?!...
Na sacada do meu sonho
Passei a ser um sonhador
Passeia escrever,
Rimar, compor
Na sacada do meu sonho,
Passei a valorizar o amor
Na sacada do meu sonho,
Demorei pouco pra gozar
Não segurei e aconteceu,...
São dois e eu adoro relembrar,
Na sacada lá de casa
Eu tenho tempo pra olhar,Meninos e meninas
Começando a namorar...
Namoro quente, ardente
Ele só quer ficar...
Ela ainda pensa em se casar...
Na sacada lá de casa
Eu tenho tempo pra sacar,
Janelas que abrem e fecham
Na ora de namorar... Ui
Janelas que abrem e fecham
Para ninguem olhar
Na sacada que saquei
Tem, muita estória pra contar,
No binóculos que olhei,
Você pode imaginar ?
Na sacada que fiquei,
Fiquei!...
Fiquei!...
Eu esperei o mundo acabar,
Eu vi o dia passar
E a noite terminar
Num lindo sol raiar
Na sacada viajei,
Muitos sonhos sonhei
Acordei....
Na sacada que saquei
Você pode imaginar ....
quarta-feira
Reparou olha o vento ...pra onde será que ele vai ...
Reparo olha ...o vento ..para onde será é que ele vai?
Se me levasse onde você mora,
certamente eu iria atrás.
Em noites lindas eu fico a pensar...Será que lua brilha sozinha ?Como é que ela faz ...?
Ahhh.. Se eu pudesse imaginar, Tudo que você pensa, Ou o que sempre irá gostar....
Se eu pudesse entender, o que te faz sorrir, eu sempre ia fazer ...
É que... eu vim dizer mil poesias só pra você...E se de alguma gostar outras mil eu posso tentar .. .
Será que alguma toca tua alma !
A ponto de OOOH OOOH ! Se emocionar ...
Reparo o vento , para onde será que ele vai?....
E se me levasse pelo mundo inteiro...
Magic ...
Certamente eu iria atrás....
É que hoje acordei tão cedo... e fui ver o sol chegar...
Será que ilumina o mundo inteiro?
Ou só onde ele quer brilhar ...
terça-feira
sexta-feira
Preparação pra fugir do absurdo ! Fui vêr o mar...
A Viagem (trecho)
Impossível explicar.
Afastava-se aos poucos daquela zona onde as coisas têm forma fixa e arestas, onde tudo tem um nome sólido e imutável. Cada vez mais afundava na região líquida, quieta e insondável, onde pairavam névoas vagas e frescas como as da madrugada. Da madrugada erguendo-se no campo. Na fazenda do tio acordara no meio da noite. As tábuas da casa velha rangiam. De lá do primeiro andar, solta no espaço escuro, afundara os olhos na terra, procurando as plantas que se torciam enrodilhadas como víboras. Alguma coisa piscava na noite, espiando, espiando, olhos de um cão deitado, vigilante. O silêncio pulsava no seu sangue e ela arfava com ele. Depois a madrugada nasceu sobre as campinas, rosada, úmida. As plantas eram de novo verdes e ingênuas, o talo fremente, sensível ao sopro do vento, nascendo da morte. Já nenhum cão vigiava a fazenda, agora tudo era um, leve, sem consciência. Havia então um cavalo solto na campina quieta, a mobilidade de suas pernas apenas adivinhada. Tudo impreciso, mas de súbito na imprecisão encontrara uma nitidez que ela apenas adivinhara e não pudera possuir inteiramente. Perturbada pensara: tudo, tudo.
As palavras são seixos rolando no rio. Não fora felicidade o que sentira então, mas o que sentira fora fluido, docemente amorfo, instante resplandecente, instante sombrio. Sombrio como a casa que ficava na estrada coberta de árvores folhudas e poeira do caminho. Nela morava um velho descalço e dois filhos, grandes e belos reprodutores. O mais novo tinha olhos, sobretudo olhos, beijara-a uma vez, um dos melhores beijos que jamais sentira, e alguma coisa erguia-se no fundo de seus olhos quando ela lhe estendia a mão. Essa mesma mão que agora repousava sobre o espaldar de uma cadeira, como um pequeno corpinho aparte, saciado, negligente. Quando era pequena costumava fazê-la dançar, como a uma mocinha tenra. Dançara-a mesmo para o homem que fugia ou fora preso, para o amante — e ele fascinado e angustiado terminara por apertá-la, beijá-la como se realmente a mão sozinha fosse uma mulher. Ah, vivera muito, a fazenda, o homem, as esperas. Verões inteiros, onde as noites decorriam insones, deixavam-na pálida, os olhos escuros. Dentro da insônia, várias insônias. Conhecera perfumes. Um cheiro de verdura úmida, verdura aclarada por luzes, onde? Ela pisara então na terra molhada dos canteiros, enquanto o guarda não prestava atenção. Luzes pendendo de fios, balançando, assim, meditando indiferentes, música de banda no coreto, os negros fardados e suados. As árvores iluminadas, o ar frio e artificial de prostitutas. E sobretudo havia o que não se pode dizer: olhos e boca atrás da cortina espiando, olhos de um cão piscando a intervalos, um rio rolando em silêncio e sem saber. Também: as plantas crescendo de sementes e morrendo.
[...]
Lispector....
Impossível explicar.
Afastava-se aos poucos daquela zona onde as coisas têm forma fixa e arestas, onde tudo tem um nome sólido e imutável. Cada vez mais afundava na região líquida, quieta e insondável, onde pairavam névoas vagas e frescas como as da madrugada. Da madrugada erguendo-se no campo. Na fazenda do tio acordara no meio da noite. As tábuas da casa velha rangiam. De lá do primeiro andar, solta no espaço escuro, afundara os olhos na terra, procurando as plantas que se torciam enrodilhadas como víboras. Alguma coisa piscava na noite, espiando, espiando, olhos de um cão deitado, vigilante. O silêncio pulsava no seu sangue e ela arfava com ele. Depois a madrugada nasceu sobre as campinas, rosada, úmida. As plantas eram de novo verdes e ingênuas, o talo fremente, sensível ao sopro do vento, nascendo da morte. Já nenhum cão vigiava a fazenda, agora tudo era um, leve, sem consciência. Havia então um cavalo solto na campina quieta, a mobilidade de suas pernas apenas adivinhada. Tudo impreciso, mas de súbito na imprecisão encontrara uma nitidez que ela apenas adivinhara e não pudera possuir inteiramente. Perturbada pensara: tudo, tudo.
As palavras são seixos rolando no rio. Não fora felicidade o que sentira então, mas o que sentira fora fluido, docemente amorfo, instante resplandecente, instante sombrio. Sombrio como a casa que ficava na estrada coberta de árvores folhudas e poeira do caminho. Nela morava um velho descalço e dois filhos, grandes e belos reprodutores. O mais novo tinha olhos, sobretudo olhos, beijara-a uma vez, um dos melhores beijos que jamais sentira, e alguma coisa erguia-se no fundo de seus olhos quando ela lhe estendia a mão. Essa mesma mão que agora repousava sobre o espaldar de uma cadeira, como um pequeno corpinho aparte, saciado, negligente. Quando era pequena costumava fazê-la dançar, como a uma mocinha tenra. Dançara-a mesmo para o homem que fugia ou fora preso, para o amante — e ele fascinado e angustiado terminara por apertá-la, beijá-la como se realmente a mão sozinha fosse uma mulher. Ah, vivera muito, a fazenda, o homem, as esperas. Verões inteiros, onde as noites decorriam insones, deixavam-na pálida, os olhos escuros. Dentro da insônia, várias insônias. Conhecera perfumes. Um cheiro de verdura úmida, verdura aclarada por luzes, onde? Ela pisara então na terra molhada dos canteiros, enquanto o guarda não prestava atenção. Luzes pendendo de fios, balançando, assim, meditando indiferentes, música de banda no coreto, os negros fardados e suados. As árvores iluminadas, o ar frio e artificial de prostitutas. E sobretudo havia o que não se pode dizer: olhos e boca atrás da cortina espiando, olhos de um cão piscando a intervalos, um rio rolando em silêncio e sem saber. Também: as plantas crescendo de sementes e morrendo.
[...]
Lispector....
quinta-feira
Aldeia hippie. iMAGiNe
Um mundo de paz tão diferente ,eras de um tempo que você sonhou
Sei que até mesmo você também lembra.
Cantávamos canção de paz.
Tocava gaita e violão ,e a batida das mãos, acompanhava a canção
Sentados perto do fogo ,louca, de longe eu vinha!
Louca, de longe eu vinha!Meus cabelos compridos, o meu colar.
A vida era uma viagem, a estrada eu seguia...
De passos leves e pé no chão
Cabelos compridos, mochila e violão...
quarta-feira
Se o caso é chorar...
mas ficava mudo ao observar
Qual era a opinião que você tinha
Qual era a opinião que você tinha
Pra poder então te agradar.
Às vezes eu falava tanta coisa simples
Mas você não entendeu
Seu mundo colorido ...vermelho ,
amarelo,verde ...
amarelo,verde ...
Era um planeta enorme
Só que não era " totalmente" o meu
O tempo foi passando
E a gente foi escorregando sem parar,semparar...
Nossa vida virou um livro muito antigo
Com belas histórias e imagens...
Cada hora num lugar
Até que durou muito aquela velha história
De que tudo acaba bem ...
Só que hoje o seu romance
Mora muito longe, sabe
O meu também...
Aaaah, o meu também ... Amor dura p/ eternidade !?
terça-feira
Já estou indo ...
Água, agora
Me chama a correr…
Água, é a horaE eu torno a dizer:“pro mar!”
Branco é o belo barco
Céu azul a norte-sul
Temporal…
Um cinza e verde
Musical…
A chuva que cantou
Já faz tempo que eu sai de casa
sexta-feira
Atrás do Sol....existe portas abertas ...
Taque fora os momentos que formam um dia monótono
Você desperdiça e perde as horas de forma improvisada.
Retrocedendo ao redor de um pedaço de terra na sua cidade natal
Esperando alguem chegar ou algo para lhe mostrar o caminho.
Cansado de mentir sob o sol.... ficar em casa observando a chuva.
Você é jovem e a vida é longa e há tempo para matar hoje.
E então um dia você encontrar dez anos tem atrás de você.
Ninguém te disse quando correr, você perdeu o tiro de partida.
Então, você corre e corre para apanhar sol, mas....
Corrida em torno de vir atrás de você novamente.
sol é o mesmo de uma forma relativa, mas você está mais velho,
Menor fôlego e um dia mais perto da morte.Cada ano está ficando mais curto
Nunca parece encontrar tempo.Planos que tampouco deram em nada ou meia página de um blog
O tempo se foi, a canção acabou,
Pensei que eu tinha algo mais a dizer...
Breath Reprise
Eu gosto de estar aqui quando posso.
Quando chego em casa cansada no frio
É bom aquecer meus ossos em minha casa quente
Faço de minha casa um lugar longe distânteLonge através do campo
O badalar do sino de ferro
Para ouvir a fala mansa feitiços mágicos.Ufa !!! feitiços magicos
quarta-feira
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